quarta-feira, fevereiro 15, 2017

Que Nome!

Jesus andava visitando todas as cidades e povoados. Ele ensinava nas sinagogas, anunciava a boa notícia sobre o Reino e curava todo tipo de enfermidades e doenças graves das pessoas. Quando Jesus viu a multidão, ficou com muita pena daquela gente porque eles estavam aflitos e abandonados, como ovelhas sem pastor. Então disse aos discípulos: A colheita é grande mesmo, mas os trabalhadores são poucos. Peçam ao dono da plantação que mande mais trabalhadores para fazerem a colheita” (Mt 9:35-38).

Alguns dias as minhas meditações mexem tanto comigo que não me aguento, preciso compartilhar. Então vamos lá!

O Filho de Deus veio à terra e fez o que pôde para diminuir o sofrimento dos homens: alimentou, curou, ensinou, encheu a todos de alegria e esperança. Mas na terra Ele era um só, quer dizer, limitado no tempo e no espaço. No corpo, não podia estar em dois lugares ao mesmo tempo, mas conhecia a necessidade dos homens e quando viu seu sofrimento e o tamanho do trabalho a fazer, encheu-se de compaixão e disse a seus discípulos: A colheita é grande mesmo, mas os trabalhadores são poucos. Peçam ao dono da plantação que mande mais trabalhadores para fazerem a colheita. Imagine o que é o Deus que é puro amor ter seu coração cheio de compaixão, que coisa poderosa!

A história segue com este versículo incrível: Jesus chamou os seus doze discípulos e lhes deu autoridade para expulsar espíritos maus e curar todas as enfermidades e doenças graves (Mt 10:1). Jesus enviou esses doze homens [...] (Mt 10:5). Como Jesus nos ensina! Como Ele é maravilhoso! Veja só, para começo de conversa, Ele compartilhou da sua própria autoridade, do seu próprio poder com gente que ainda nem estava preparada. Em Mateus 17, os discípulos perguntam a Jesus por que não conseguiram expulsar o demônio de um menino e Ele responde que foi por causa da falta de fé. Quer dizer, sete capítulos depois daquele que relata o envio dos discípulos, outro realça que ainda eram deficientes na fé. Mas Jesus não esperou que estivessem prontos. Ele os enviou para que fizessem o que fossem capazes de fazer.

Recebemos de Deus diferentes dons e estamos em diferentes níveis na caminhada. Alguns são mais maduros; outros, nem tanto. Alguns são mestres, chamados para ensinar; outros, chamados para o ministério de socorros, ou seja, para ajudar. Alguns se dedicarão exclusivamente à obra, outros a desempenharão no desenrolar da própria vida. O importante é que todos podem e devem ajudar a minorar as necessidades do próximo.

Compaixão! Ah, como o mundo precisa disso! Como eu preciso disso, de receber e de manifestar! Preciso da compaixão de Deus e dos outros, do auxílio, do amor! E preciso me mover em direção aos outros movida por compaixão e, assim, auxiliá-los, amá-los, doar-me.

Imagino o senso de valor que possuiu os discípulos quando Jesus compartilhou com eles Sua autoridade, dizendo: “Vão e usem meu nome!” Alguns nomes abrem portas na terra. Quando algumas pessoas dizem: “Sou filho de Fulano”, tapetes vermelhos são estendidos, as pessoas faltam se curvar. Mas isso só vale nos lugares onde o Fulano tem influência, é conhecido e, normalmente, enquanto está vivo. Entretanto, ao nome de Jesus se dobrará todo joelho no céu, na terra e embaixo da terra e sua influência jamais terminará, seu poder jamais terá fim. Que delegação poderosa!

Como discípulos de Jesus, podemos e devemos fazer a nossa parte. Já temos a autoridade necessária: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão (Mc 16:17,18). E como pessoas que se relacionam com outras, devemos lembrá-las de que elas podem ajudar, o mundo precisa delas.

O trabalho continua sendo muito, a seara está cada vez maior, mas pode ficar um pouquinho menor se cada um se envolver e ajudar.

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