Fiel é esta palavra e digna de toda aceitação;
que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o
principal. (I Tm 1.15)
Encontrar
alguém cuja palavra tem credibilidade não é algo muito fácil nos dias de hoje. Já
houve um tempo em que para selar um acordo uma palavra bastava, mas hoje é “normal”
modificar ou desafazer acordos, até mesmo o mais solene deles, que é o
casamento. Voltamos atrás, reconsideramos com muita facilidade. O nosso código de
leis disciplina essa questão para que haja alguma maneira de conciliar posições
quando alguém resolve volta atrás depois de ter se comprometido seriamente com
alguma coisa.
A
infidelidade não é algo novo. A desconfiança não é algo novo. Desde a
antiguidade os homens se habituaram ao juramento. Até as crianças aprenderam a
jurar. Quem nunca ouviu alguém dizer: “juro pela minha mãe mortinha”? O que está
querendo dizer aquele que faz um juramento como esse? Que está tão comprometido
com sua palavra, está sendo tão verdadeiro que dá em garantia a vida de sua mãe,
uma figura tão cara.
Jesus
condenou a prática do juramento não tanto pela ação em si, mas pelo dever que
todos deveríamos ter de dizer a verdade em toda situação. Por isso recomendou: Seja, porém, o vosso falar: sim, sim; não,
não, porque o que passa disto é de procedência maligna (Mt 5.37). Talvez
você queira me dizer: “Mas, Keila, até Deus jurou!”. Fato. Mas Ele não o fez porque
precisava dar uma garantia de sua palavra, mas tão somente para que os homens
compreendessem a seriedade de Seu compromisso. Em outras palavras, Deus “desceu
ao nível humano”.
Gosto do
texto acima quando diz: “fiel é esta palavra [...] que Cristo Jesus veio salvar
os pecadores”. O Evangelho é digno de inteira aceitação. Pode tirar a prova: a
Bíblia pode ser comprovada quando analisada pelo teste do tempo, da cultura, da
racionalidade, da objetividade, da veracidade. Não há como negar a verdade da
profecia feita no Éden de que Deus enviaria um descendente da mulher que
esmagaria a cabeça de Satanás. A história é dividida em antes do Descendente e
depois do descendente, Cristo Jesus – a.C. e d.C.
As
profecias cumpridas demonstram a fidelidade de Deus. E aquele que nos revelou o
começo já antecipou o fim: vida eterna em Sua presença e com os nossos queridos,
sem choro, sem dor, um novo céu, uma nova terra... Lembrai-vos das coisas passadas desde a antiguidade; que eu sou Deus, e
não há outro; eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim; que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho subsistirá, e farei toda a minha vontade (Is 46.9,10).
É seguro
confiar na Palavra de Deus. Confie no Senhor de todo o seu coração. Conheça sua
Palavra, aproprie-se de suas promessas e trabalhe para que elas se cumpram em
sua vida, porque fiel é a Palavra de Deus e digna de inteira aceitação.
A lei do Senhor é perfeita e revigora a alma.
Os testemunhos do Senhor são dignos de confiança e tornam sábios os
inexperientes (Sl 19:7).