terça-feira, novembro 24, 2015

Feliz, Feliz...


Alegrai- vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai- vos (Fl 4.4).

Sorria, espere grandes coisas de Deus, prepare-se para presentes esperados e inesperados, aumente suas expectativas. O  nosso Pai é extraordinário. Ele não se esquece de nós, das nossas necessidades, dos nossos pedidos, e não faz só o que pedimos, mas infinitamente além.

Ser feliz é uma decisão, um aprendizado, uma disciplina. Como escrevi aí em cima, há uma ordem de Deus para nós para que nos alegremos. É isto mesmo: uma ordem. Não é uma possibilidade nem um conselho. O povo que conhece a Deus É feliz. Se não é, não entendeu nada.

Alegria é um fruto do espírito recriado e não um sentimento que passa ao sabor das circunstâncias. É uma ordem de Deus: alegrai-vos. Esse fruto, como todos os outros - amor, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio - deve ser desenvolvido por nós. Precisamos nos esforçar não só para sermos mais mansos, bondosos ou amorosos, mas mais alegres também.

Se alegria fosse um sentimento, aliás, se esses frutos fossem sentimentos, Deus não poderia nos mandar amar, sermos pacíficos ou mesmo alegres, porque ninguém tem controle sobre os sentimentos. Eles mudam com o soprar do vento. Aliás, o mundo conspira para nos tornar piores, mais negativos, mais embrutecidos. Mas como nada disso é sentimento e como temos um poder dentro de nós para mudar as circunstâncias, Deus conta conosco para transformar a atmosfera do mundo.

O povo que anda com Deus é bem-aventurado, ou seja, MAIS DO QUE FELIZ;  feliz é pouco para quem anda com Deus. Jesus disse: Tenho vos dito isso para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo  (Jo 16:33). Repetindo: tenha bom ânimo, anime-se!

O Apóstolo Paulo nos traz um ensinamento importante a esse respeito: [...] APRENDI a viver contente em toda e qualquer situação (Fl 4.11,12). Como ele afirma, aprendeu a viver contente. Viver contente é uma questão de treinamento, de aprendizado, de disciplina.

Preste atenção neste Salmo: Quando o Senhor restaurou a sorte de Sião, ficamos como quem sonha. Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua, de júbilo; então, entre as nações se dizia: Grandes coisas o Senhor tem feito por eles. Com efeito, grandes coisas fez o Senhor por nós; por isso, estamos alegres (Sl 126.1-3). Quando manifestamos a nossa alegria, nós nos tornamos um testemunho da bondade do Senhor. Quando as nações viram o povo de Deus rindo, se alegrando, começaram a dizer: "Deus fez grandes coisas por eles". O nome de Deus foi exaltado.

Esta é minha meta: fazer todo ambiente onde estou cada vez mais feliz. Alegria é contagioso, riso é contagioso, bom humor atrai. Regarei mais e mais o fruto que está em mim. Com a ajuda do Espírito Santo, vou ser uma árvore muito frondosa!

Ei, melhore suas expectativas. Pense grande, sonhe grande. Sorria. Dê gargalhadas. Viver é bom deeemaaaiiiis!

Se Deus é por nós... Kkkkkkkkkk

domingo, novembro 22, 2015

Filho Predileto


Dois pesos e duas medidas, uns e outras são abomináveis ao Senhor (Pv 20.10 e 20.23)

Estava lendo esse capítulo hoje, quando me chamou a atenção ver dois versículos absolutamente iguais no mesmo capítulo. Se Deus quis ressaltar esse assunto repetindo-o no mesmo capítulo, é porque ele é muito importante. E se Deus considera muito importante, devo prestar muita atenção.

Já percebi que quando Deus quer ensinar alguma coisa, se prestarmos atenção, Ele não deixará para depois. Parei, meditei, mas o assunto passou. Meus pensamentos pararam assim: estranho Deus repetir isso, parece óbvio. Então comecei a ler o livro da vez: "Manual de Dificuldades Bíblicas, de Norman Geisler e Thomas Howe, quando o Senhor me ressaltou algo com um versículo que completa o raciocínio: Porque para com Deus não há acepção de pessoas (Rm 2.11).

As leis do Senhor não são particulares, aplicáveis de acordo com o relacionamento que a pessoa tem com Ele. Assim, se ímpio e justo cometem o mesmo erro, a pena é a mesma. Deus não pesa a mão sobre o ímpio e nem alivia para o justo. Ele é absolutamente justo. Até aí a questão é muito simples. E completo: Ele realçou o texto para que façamos o mesmo, quer nos ver agindo com justiça. Também parece simples.

Onde é que a questão se complica? Dentro de casa, nos nossos relacionamentos, em especial, na criação dos nossos filhos. Isso me trouxe à memória uma história bíblica terrível, que destruiu por completo uma família: Isaque amava a Esaú, porque se saboreava de sua caça; Rebeca, porém, amava a Jacó (Gn 25.28).

Rebeca preferia Jacó, certamente porque ele era mais chegado a ela, questão de afinidade, imagino. Essa preferência era algo declarado, visível e, embora possamos pensar: ah, mas estavam os irmãos bem servidos, cada um preferido por um dos pais, essa predileção teve um efeito devastador na família.

Pais têm a sua visão parcial e limitada não só do mundo, mas também do futuro dos filhos e, se não tivermos cuidado, podemos privilegiar um dos filhos. No caso das mães, muitas vezes, queremos compensar a "fraqueza" ou o que consideramos "desvantagem" de um em relação ao outro. Por exemplo, defendemos o mais fraco quando o outro está impondo sobre este sua força. Qual é o problema disso? É que muitas vezes foi o mais fraco que provocou e por isso merece o que está sofrendo. Outro exemplo: investimos mais tempo estudando com o que tem mais dificuldade. Será que o outro não fica enciumado ou chateado? Dois pesos, duas medidas.

As predileções dos exemplos acima foram catastróficas. Isaque deixaria tudo para Esaú sem prover algo para Jacó, que era odiado por seu irmão. Assim, Jacó estaria desassistido em seu futuro embora fosse filho de um pai extremamente rico. Rebeca queria que Jacó ficasse com a bênção, então manipulou uma situação roubando o que de direito era de Esaú. Consequência: muito cedo Jacó foge de casa e nunca mais vê sua mãe, Rebeca perdeu o que mais amava; Isaque foi iludido e teve de viver o resto de sua vida com o fato de ter sido imprevidente e prejudicado o seu queridinho. Quem ganhou? Ninguém, absolutamente ninguém.

Só para completar, trago mais um detalhe para pensarmos a respeito. Já soube de pais que, em vida ou por testamento, ao distribuir bens, privilegiam o mais "pobre". Ocorre que "o mais rico" não conseguiu o que tem por acaso, mas frequentemente estudou mais, se esforçou mais, é mais trabalhador... O que acontece é que para este fica um sentimento de injustiça.

O que estou falando não tem a ver com outra pessoa, mas comigo mesma. Nesta breve meditação, fiquei pensando nas injustiças que tenho cometido com meus filhos muitas vezes. É maravilhoso poder corrigir os nossos caminhos enquanto é tempo. Tenho a firme convicção de que, na maioria das vezes, somos muitíssimo bem intencionados. E Deus, vendo isso, corre em nosso socorro e nos ensina, para que possamos evitar um mal maior. Glória a Deus!

Deus quer ajudar as famílias a serem melhores, os pais a serem mais justos e amorosos, os filhos a serem mais gratos e obedientes, as esposas a serem mais amorosas e respeitosas, os maridos a serem mais atentos e românticos. 

Que bom que temos Deus ao nosso lado para nos ensinar. Sempre é tempo de corrigir os rumos de nossa família.

O mandamento do Senhor é puro e ilumina os olhos (Sl 19)!